domingo, 2 de janeiro de 2011

Íntegra do discurso do governador Beto Richa na Assembleia Legislativa

Senhoras e senhores.

Iniciamos hoje um novo tempo no Paraná.

Um tempo que começa não apenas no calendário que assinala a abertura de um novo ano, mas também na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, com respeito e oportunidades para todos.

O Novo Paraná que queremos tem o tamanho dos sonhos de cada um e de todos os paranaenses.

É a soma de todos os nossos desejos, expectativas e necessidades.

A literatura médica ensina que a gente só lembra os detalhes de um sonho se acordar logo em seguida.

O Novo Paraná que queremos é fruto de muitos sonhos e todos já estamos bem acordados para fazer com que eles se transformem em realidade.

Por isso, quero fazer dessa solenidade um momento de renovação da fé e da esperança.

Sim, eu acredito que é possível melhorar a vida das pessoas que mais precisam da ação competente do governo.

É possível melhorar a saúde, a educação, a segurança pública, a infra-estrutura e ainda garantir a preservação do meio ambiente.

É possível colocar o Paraná no rumo certo de um futuro mais feliz para todos os seus cidadãos.

Eu acredito que é preciso avançar e inovar em todas as áreas para que possamos conquistar uma posição de grande destaque no cenário nacional.

Eu acredito na força de trabalho da nossa gente, tantas vezes já comprovada, especialmente nos momentos de maior adversidade.

Eu acredito na generosidade e na solidariedade que nos une a todos nós, paranaenses de bem.

Mas muito mais do que acreditar, eu quero hoje reafirmar os compromissos que assumi com todos os paranaenses durante a campanha eleitoral.

Quero fazer da vitória que tivemos nas urnas um caminho seguro para que todos possam se orgulhar cada vez mais do Estado onde vivemos.

Aos que votaram em mim e no meu vice, Flávio Arns, a minha eterna gratidão.

Prometo honrar a confiança recebida, com incansável dedicação e trabalho.

Não vou decepcioná-los.

Estejam certos que a minha determinação é realizar uma administração que corresponda, todos os dias, à expectativa que vocês edificaram ao decidir o destino dos seus votos.

E como estamos no início do novo ano, me permito citar Luís de Camões, que dizia que nenhum ano será realmente novo se continuarmos a cometer os mesmos erros dos anos velhos.

Feliz Ano Novo a todos vocês.

Quero compartilhar com todos a alegria que sinto com o novo tempo que começamos há algumas horas atrás.

Não vamos nos distanciar dos compromissos assumidos com os eleitores que votaram na nossa candidatura.

Aos que preferiram outros candidatos, o meu respeito.

A democracia se forja na diferença de opiniões e se fortalece no respeito que devemos a cada um dos nossos semelhantes.

Vamos governar para todos, indistintamente.

Passada a eleição, desci do palanque.

Não vejo mais vencedores ou vencidos, vejo apenas cidadãos que precisam de serviços públicos de melhor qualidade, infraestrutura adequada às potencialidades do nosso Estado e austeridade na condução da máquina pública.

Vejo um Paraná que exige um novo ritmo de obras públicas, para não ficar pra trás.

Vejo um Paraná que quer ser bem tratado pelo governo federal, porque nunca faltou ao Brasil quando foi solicitado, e não faltará também no futuro.

Assim tem sido com a nossa grande produção agrícola, responsável há muitos anos pelos superávits na balança comercial brasileira, além de garantir alimentos de qualidade para a população de todas as regiões do país.

As estatísticas são conhecidas de todos.

Somos o maior produtor agrícola do Brasil, mas estamos permanentemente em busca de novos aumentos de produtividade, de novos mercados, de mais renda para o nosso agricultor.

O motor do nosso desenvolvimento tem o som dos tratores que preparam a terra para a semente, tem o som das colheitadeiras que recolhem o fruto generoso de nossos campos.

O trabalho determinado dos pequenos agricultores impulsiona a economia da maioria dos municípios.

As mais de 370 mil pequenas propriedades rurais que temos no Paraná precisam do apoio permanente do governo, com programas de assistência técnica e crédito acessível.

Os produtores rurais precisam de segurança pra continuar produzindo.

A organização em cooperativas nos permitiu, ao longo do tempo, uma profissionalização na comercialização do produto paranaense, sobretudo nas relações com o mercado externo.

Ao mesmo tempo, vem abrindo caminho para a transformação de matérias-primas em produtos industrializados, com maior valor agregado.

Essa experiência cria um círculo virtuoso, que envolve novos parceiros e aliados do agricultor.

E é uma experiência muito bem sucedida no Paraná, que além de inspirar outros Estados, ainda coloca as suas cooperativas entre as maiores do mundo.

Ao vigor da base da nossa economia, somado à competência da nossa indústria, do setor de serviços e do comércio, buscamos também as oportunidades sinalizadas pelas empresas de tecnologia e de inovação, pelas nossas universidades e pela pesquisa científica.

Esse é indiscutivelmente um aspecto que nos orgulha a todos.

No entanto, como contraponto de tudo isso, e até porque sempre é preciso analisar o quadro completo, encontramos hoje uma administração pública estadual em condições preocupantes.

Quase alcançamos trinta anos de eleições diretas para governador, mas mesmo assim o espírito republicano, que recomenda civilidade nas relações interpartidárias e impõe responsabilidades no trato da coisa pública, esse espírito tem sido um vago espectro para alguns dirigentes.

Os baixos níveis de capacidade de investimento do Estado foram ainda mais deprimidos pelas dificuldades e pela realização de gastos que a prudência não recomendaria.

Definitivamente, essa não é o tipo de herança que gostaríamos de ter recebido.

De minha parte, não hesitarei em meu compromisso de recolocar o Estado no rumo correto do desenvolvimento, com ética, respeito e transparência, sem privilégios ou medidas que não estejam comprometidas com a criação de empregos, o aumento da produção e a conseqüente geração de tributos, em benefício de toda a sociedade.

Rejeito o comportamento fundamentalista que inibe os investimentos, afugenta as empresas e amedronta a todos.

Da mesma forma, não vou compactuar com benefícios que considero indefensáveis, principalmente perante empresários e trabalhadores que cumprem com rigor as suas obrigações.

A lei é para todos. Mas quando se usa artifícios da lei para privilegiar uns poucos, isso é inaceitável.

É reprovável o legado que coloca o Estado na obrigação de promover um duro ajuste emergencial, que certamente vai exigir sacrifícios ainda não totalmente dimensionados pela nossa equipe de transição.

Enfim, os quase trinta anos de prática democrática já deveriam ter servido para desestimular completamente as aventuras daqueles que se acham donos da coisa pública e usuários dos recursos de todos.

Queremos virar essa página da história.

Como já disse na convenção do meu partido, o PSDB, que oficializou a nossa candidatura, em 19 de junho do ano passado, a força que nos move nessa caminhada é a crença que o futuro será melhor pra todos os paranaenses.

Nossa bandeira é a da esperança, da fé e da confiança.

Buscamos o conhecimento, a convergência de ideias e não vamos nos distanciar um milímetro sequer da verdade.

Ouso dizer, mais uma vez, que não temo os desafios.

Ao contrário, estou pronto para enfrentá-los, com coragem e determinação para superá-los.

Quando iniciei a caminhada que nos levaria à vitória nas urnas em 3 de outubro, estava certo do objetivo a ser conquistado.

Por isso, mais do que nunca, quero reafirmar que este momento é o início de um novo tempo para as pessoas de bem, para todos aqueles que querem dar a sua contribuição para a construção de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais solidária.

Hoje começamos a construir um novo Paraná.

Um Paraná que todos nós queremos, com melhorias fundamentais na educação, na saúde, na infra-estrutura, na segurança pública, na proteção ao meio ambiente e na qualidade de vida de todos os cidadãos.

A educação será a nossa maior prioridade.

E isso eu já pude demonstrar durante a campanha eleitoral, assumindo compromissos com os professores e indicando o nosso vice-governador e professor Flávio Arns para ocupar a Secretaria da Educação.

Só a educação liberta as pessoas e faz com que elas possam romper com a pobreza e a falta de oportunidades.

Se a educação vai bem, todas as outras áreas podem avançar na mesma proporção.

É preciso investir com a educação integral nas áreas mais carentes do nosso Estado.

É preciso valorizar o professor e todos os profissionais da educação.

É preciso melhorar a infraestrutura e as condições de trabalho.

É preciso, enfim, encontrar soluções para questões que se arrastam ao longo do tempo, como a do financiamento do transporte escolar e a da falta de salas de aula para atender adequadamente a todos os estudantes.

Vamos tratar bem a saúde.

Vamos aprimorar a gestão da Saúde, melhorando os investimentos e buscando o cumprimento de metas e resultados.

Os hospitais regionais precisam funcionar bem, com equipamentos e profissionais em número suficiente para garantir bom atendimento à nossa população.

O avanço na oferta de consultas e exames especializados deve beneficiar todas as regiões.

Os problemas crônicos da saúde precisam ser enfrentados com coragem e determinação para superá-los.

Sr. Presidente,

Senhoras Deputadas, Senhores Deputados,

Senhoras e Senhores Convidados.

Todos são bem-vindos na construção do Novo Paraná.

Porque o novo não se mede pelo tempo cronológico que marca as nossas vidas.

O novo é a inquietação que nos leva a enfrentar o desconhecido, a superar os desafios.

O novo sempre inspirou e motivou os avanços da civilização.

O novo é a chave que diariamente a ciência empunha para abrir as portas do conhecimento.

Novo também era o Brasil para os descobridores.

Hoje, novo é uma ideia-força que, com a força das urnas, queremos transformar em compromisso para fazer o melhor, em todas as áreas da administração estadual.

Com a renovação de métodos, objetivos e práticas podemos implantar um novo jeito de governar, onde ser contemporâneo é ser também intransigente na defesa da ética, da transparência e da moralidade.

Carrego comigo a certeza de que ninguém faz nada sozinho.

Desde já, quero contar com a participação, o apoio, a crítica e a opinião de todos os integrantes desta Casa.

São todos representantes diretos do povo e por isso a voz de cada um deve ser ouvida no Poder Executivo.

Quero contar com a experiência e o companheirismo de meu vice-governador, Flávio Arns, e de toda a equipe de secretários e dirigentes que assumem comigo a tarefa de bem administrar o Paraná.

Quero poder contar com a dedicação e a competência dos servidores públicos estaduais, que ao longo dos anos demonstraram ter um amor maior pelo nosso Estado.

Quero contar também com o amparo de minha família, nas pessoas de minha mulher, Fernanda, e de meus filhos Marcello, André e Rodrigo. Boa parte de tudo o que sou, devo a eles.

Quero contar com o apoio de minha mãe, Arlete, e de meus irmãos Pepe e Adriano.

Quero contar com a vigilância da imprensa livre, para que possamos errar o menos possível, e se isso ocorrer, tenham todos a certeza de que jamais terá sido por má-fé.

Lembro aqui das palavras de Teotônio Vilela, que na sua sabedoria forjada na luta política contra a ditadura dizia que:

“Os governos temem errar, e erram, muito mais porque não ousam acertar.”

Não tenho compromisso com o erro de ninguém.

Não hesitarei em punir desvios de conduta ou apurar com rigor qualquer indício de irregularidade ou corrupção.

Esse é um compromisso que farei cumprir independentemente do posto ou da qualificação de quem quer que seja.

Mas quero contar, sobretudo, com a participação de toda a sociedade paranaense, na construção do Novo Paraná.

Convoco, neste momento, cada cidadão de bem a dar a sua contribuição para o futuro do Paraná.

Juntos, somos muito mais fortes.

De minha parte, estejam certos de que a minha vontade será sempre a de ser um construtor de pontes entre as pessoas de bem.

Durante a campanha vitoriosa que realizamos, pude conhecer melhor as dificuldades que ainda se impõem sobre todos os paranaenses, especialmente os mais humildes.

Em todas as regiões, encontrei famílias desesperadas com a falta de cuidados básicos e atendimento mais ágil na saúde.

Encontrei cidadãos assustados com os níveis de violência, ansiosos por uma segurança mais eficaz na sua missão de proteger a sociedade contra o tráfico de drogas e a criminalidade.

Pude conferir de perto os mais variados diagnósticos sobre os problemas que ainda temos na infra-estrutura, no saneamento básico, no desequilíbrio regional, na falta de oportunidades para os jovens.

Pude registrar na retina as mais impressionantes cenas de superação que paranaenses de todos os cantos são capazes na luta diária pela sobrevivência.

Não, felizmente não temos escassez de água ou de alimentos, como em outras partes do planeta.

Mas nossas carências são até mais revoltantes, porque persistem num Paraná que acostumou-se a ser referendado como Estado desenvolvido.

O que nos envergonha é termos ainda 296 municípios com Índice de Desenvolvimento Humano abaixo da média brasileira.

Um terço da nossa população vivendo praticamente em condição de pobreza extrema e sem acesso a direitos básicos, como saúde, educação e trabalho.

É esse quadro que temos o compromisso e o dever de mudar a partir de agora.

É isso que esperam de nós os mais humildes, os desprotegidos e os esquecidos de todos os cantos do nosso Estado.

Estamos prontos para enfrentar os gargalos da infraestrutura, que impõem dificuldades adicionais aos nossos produtores rurais e empresários da indústria.

Como eu disse na campanha eleitoral, estamos prontos para tratar de forma responsável questões inadiáveis, como o pedágio e suas tarifas incompatíveis com a economia paranaense.

Ao mesmo tempo, vamos buscar o cumprimento dos contratos, especialmente no que diz respeito aos compromissos de novas obras e a duplicação de rodovias, para melhorar a segurança dos usuários e dar maior agilidade ao transporte de mercadorias.

Vamos melhorar as políticas sociais já existentes, ampliando o atendimento onde isso for necessário.

A exemplo do que fizemos à frente da Prefeitura de Curitiba, vamos fazer das políticas sociais um caminho para a criação de oportunidades para as pessoas.

Ninguém gosta de ser dependente do Estado.

O que o chefe de família quer é a oportunidade da qualificação, da melhoria da auto-estima, do trabalho digno para poder sustentar sua família.

E é isso que precisamos estimular.

Pra nós, a política social sempre teve duas portas: uma de entrada e outra de saída.

Quem vive em situação de risco deve ser acolhido e preparado para voltar a ser independente, pra ocupar com dignidade o seu lugar na comunidade.

Assumimos vários compromissos com os paranaenses, e todos eles estão no nosso plano de governo registrado em cartório.

Agora, queremos trabalhar com determinação para que cada um desses compromissos seja cumprido pela nossa equipe.

Em muitos casos, serão exigidos sacrifícios desde o primeiro dia de trabalho.

A reforma da máquina pública é uma prioridade administrativa inadiável.

Vamos recuperar a capacidade do Estado de investir no seu desenvolvimento, começando com um forte ajuste fiscal e uma firme redução de despesas de custeio, que já fixamos em no mínimo 15% dos gastos, sem que isso afete áreas essenciais, como saúde, educação e segurança pública.

O Paraná exige o corte de desperdícios para ter serviços públicos de melhor qualidade.

Precisamos com urgência recuperar a credibilidade e o respeito que o nosso Estado já mereceu no Brasil e no exterior.

As primeiras medidas nesse sentido já estão delineadas e serão implantadas antes mesmo dos contratos de gestão, outra ferramenta moderna de administração que lançamos mão para buscar a profissionalização da máquina pública, em benefício de todos os paranaenses.

Com os contratos de gestão, fixamos metas a serem alcançadas, com base no plano de governo aprovado nas urnas.

O cumprimento de cada um dos objetivos será acompanhado permanentemente, para que todos também possam saber sobre o desempenho do governo.

Vamos liderar um grande esforço para resgatar o Paraná do atraso e promover o desenvolvimento regional equilibrado, com educação integral nas regiões que mais precisam, com avanços notáveis nos serviços de saúde e de segurança pública.

Nesse esforço para o qual esperamos contar com a solidariedade e a participação de todos os paranaenses, queremos fortalecer a nossa agricultura, base maior do desenvolvimento econômico do nosso Estado.

O apoio à agricultura familiar, a melhoria contínua das condições de escoamento das safras, o respeito ao direito de propriedade e a recuperação do Porto de Paranaguá são linhas de ação que vão nortear permanentemente nosso governo.

Aliado a tudo isso, vamos fortalecer a atuação da Copel e da Sanepar, para que elas voltem a ser empresas públicas de destaque no cenário nacional.

O apoio ao desenvolvimento econômico não pode abrir mão de uma Copel forte e estatal.

Os avanços na saúde pública precisam, cada vez mais, da ampliação dos serviços públicos de distribuição de água tratada e do saneamento básico.

São tarefas que cabem ao Estado e que dependem de investimentos consistentes para melhorar a condição de vida de nossos irmãos paranaenses.

A competitividade da nossa economia precisa de portos ágeis e modernos, em boas condições operacionais e com tarifas adequadas para não encarecer nossos produtos.

A decisão já está tomada.

Vamos investir imediatamente na recuperação dos portos de Paranaguá e Antonina, porque os produtores paranaenses não podem mais pagar o preço do descaso administrativo que tantos males tem causado.

A médio e longo prazo, o planejamento estratégico do futuro é a melhor garantia de boa competitividade para a economia paranaense.

É preciso ser ágil e assumir responsabilidades para que o desenvolvimento possa beneficiar todas as regiões do nosso Estado.

Nada acontece sem que o trabalho tenha sido feito.

É redundante, mas é preciso dizer mais uma vez.

Não haverá avanços na infraestrutura se antes o governo não tiver tomado a decisão política de promover as obras necessárias.

Senhoras e senhores.

Nas minhas andanças pelo interior, pude constatar ainda o grande exemplo que deixou meu pai, José Richa, que por onde passou só fez amigos.

Seu jeito simples de ser, as palavras atenciosas que sempre dedicava a quem o procurava, o calor humano que dispensava a cada aperto de mão que recebia, tudo era prova do respeito e da consideração que ele tinha com a gente do Paraná.

Reverencio mais uma vez a sua memória e sigo o seu exemplo, na esperança de que um dia possa alcançar seus pés.

Faço do compromisso com a boa administração o meu caminho para honrar o sobrenome que carrego.

Busco no passado o exemplo de retidão de caráter e disposição permanente para o diálogo, com o objetivo maior de ser digno do cargo que passo a ocupar, de governador do Paraná.

Que Deus nos ilumine e nos guie nessa caminhada.

Com fé e esperança nos paranaenses, vamos fazer um futuro melhor para o nosso Estado.

Que Deus nos abençoe. Muito obrigado a todos.

Viva o Paraná. Viva o Brasil.



Beto Richa toma posse como Governador do Paraná


Beto Richa (PSDB) tomou posse como governador do Paraná em uma cerimônia realizada na Assembleia Legislativa do Paraná na manhã deste sábado (1). O governador e seu vice, Flávio Arns (PSDB), prestaram o compromisso constitucional — “Prometo cumprir e fazer cumprir a Constituição da República e a do Estado, observar as leis e promover o bem-estar geral do povo paranaense”. Eles assinaram os termos de posse no mandato de quatro anos. Depois, seguiram para a cerimônia de transmissão de cargo, no Palácio Iguaçu, onde Richa falou com o povo paranaense como governador pela primeira vez.