Começou bem o jovem Richa. A tomar medidas que seu público e crítica não esperavam, pois não constam do perfil simpático, amável, esportivo, político no pior sentido da palavra, como se política fosse redutível à distribuição de benesses&business, tapinhas nas costas, beijinhos nas crianças, tudo pelo ibope.
Na política como na vida também há o tempo do mate, do amargo, do duro, do antipático, do impopular. Que coloco em negrito como a gente acentua, sublinha palavras usadas ironicamente.
A demissão de funcionários ociosos, supérfluos, é impopular? Sim e não. No minúsculo universo dos demitidos, sim; no mundo mundo vasto mundo, não! Ao contrário, é popularíssimo.
Ditada pela racionalidade, pela lógica da situação, as demissões não implicam odiosas perseguições, mesquinharias. Daí apoio e aplauso.
Para o meu gosto e para o meu cérebro a faxina começaria pelo primeiro escalão. Que pode ser reduzido – prima facie – à metade. Sem afetar produção&produtividade!