sábado, 16 de janeiro de 2010

Conheça as 4 utilidades que estão escondidas em seu celular.




Quatro utilidades que você nunca soube sobre seu celular. Será útil manter essas informações com você. Existem algumas coisas que podem ser feitas em caso de emergência. Seu celular é uma ferramenta que pode salvar sua vida. Veja o que ele pode fazer por você:

Emergência I

O número universal de emergência para celular é 112. Se você estiver fora da área de cobertura de sua operadora e tiver alguma emergência, disque 112 e o celular irá procurar conexão com qualquer operadora possível para enviar o número de emergência para você, e o mais interessante é que o número 112 pode ser digitado mesmo se o teclado estiver travado. Experimente.

Emergência II

Você já trancou seu carro com a chave dentro?

Seu carro abre com controle remoto? Bom motivo para ter um celular.

Se você trancar seu carro com a chave dentro e a chave reserva estiver em sua casa, ligue pelo seu celular, para o celular de alguém que esteja lá. Segure seu celular cerca de 30cm próximo à porta do seu carro e peça que a pessoa acione o controle da chave reserva, segurando o controle perto do celular dela. Isso irá destrancar seu carro, evitando de alguém ter que ir até onde você esteja, ou tendo que chamar socorro. Distância não é impedimento. Você pode estar a milhares de quilometros de casa, e ainda assim terá seu carro destrancado.

Emergência III

Vamos imaginar que a bateria do seu celular esteja fraca. Para ativar, pressione as teclas *3370#. Seu celular irá acionar a reserva e você terá de volta 50% de sua bateria. Essa reserva será recarregada na próxima vez que você carregar a bateria.

Emergência IV

Para conhecer o número de série do seu celular, pressione os seguintes dígitos: *#06#

Um código de 15 (no meu apareceram 13) dígitos aparecerá. Este número é único. Anote e guarde em algum lugar seguro. Se seu celular for roubado, ligue para sua operadora e dê esse código. Assim eles conseguirão bloquear seu celular e o ladrão não conseguirá usá-lo de forma alguma. Talvez você fique sem o seu celular, mas pelo menos saberá que ninguém mais poderá usá-lo. Se todos fizerem isso, não haverá mais roubos de celular.

Essas informações não são conhecidas, por isso passe para seus amigos e familiares.

por e.mail - Enzo Scaletti Jr
Projeto de lei propõe menos recursos em Ação Penal

Revista Consultor Jurídico Está em análise na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 5.954/09 , que pretende substituir os recursos possíveis de primeira instância pelo chamado protesto, que poderá ser julgado somente após sentença final da primeira instância. A ideia do deputado Julio Delgado (PSB-MG) é acelerar a tramitação em primeiro grau e desestimular a impunidade. Advogados acreditam que a medida não deve agilizar o trâmite dos processos e vai restringir o direito à ampla defesa. O texto ainda será analisado pela Comissão de Constituição de Justiça da Câmara.


O texto do projeto que altera o Código de Processo Penal determina que poderá ser apresentado protesto toda vez que as partes considerarem que um ato processual desrespeita seus direitos. Segundo o deputado, ele funcionaria como um marcador do ato, que seria avaliado caso a sentença de primeiro grau seja questionada. "Em qualquer etapa do processo, se o advogado do réu ou o promotor considerar que o juiz não apreciou devidamente uma prova, deixou de colher algum testemunho ou suprimiu etapa processual, por exemplo, a parte prejudicada teria direito de registrar um protesto dentro processo", explicou.


O advogado Fabio Tofic Simantob , diretor do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), explica que hoje há cinco recursos possíveis em primeira instância: a apelação, o recurso em sentido estrito, a correição parcial, a reclamação e os embargos. "A apelação é o recurso cabível contra a sentença final em uma ação penal. Os embargos são admitidos também -e com a mesma função -contra sentenças de primeira instância. Os demais recursos visam discutir a legalidade de decisões tomadas no curso do processo, como o indeferimento da oitiva de uma testemunha ou a produção de uma prova pericial, por exemplo." Além disso, há também a possibilidade de entrar com pedido de Habeas Corpus, utilizado contra qualquer decisão em todas as instâncias. Ainda assim, para Simantob, a proposta de eliminar esses recursos para dar mais celeridade ao processo penal é equivocada. "É mais importante para a sociedade um processo penal que busca a correção e a Justiça do que aquele regido pelo imediatismo", defende.

O advogado Francisco de Paula Bernardes Junior , sócio do escritório Fialdini, Guillon Advogados, também acredita que as medidas não ajudariam a acelerar a Justiça, pela forma como os recursos estão previstos no texto. Outra questão apontada por Bernardes é o prejuízo que o Ministério Público teria com a extinção do recurso em sentido restrito. "Trata-se de um recurso muito utilizado pela acusação, que não dispõe, da forma como a defesa, do Habeas Corpus, para utilizá-lo em seu lugar."

Ampla defesa

Na opinião de Paulo Roberto Esteves , sócio do escritório Mesquita Pereira, Marcelino, Almeida, Esteves Advogados, da forma como o projeto foi redigido, se aprovado, vai cercear o direito à ampla defesa e causar prejuízo ao réu. "Com o projeto, fica revogado o inciso V do artigo 581 do Código de Processo Penal, que admite o Recurso em Sentido Estrito quando o juiz, por exemplo, negar, cassar ou julgar inidônea a fiança, caso em que o acusado deve recolher-se a prisão", explica Esteves. "Cabendo apenas o protesto, a apreciação da decisão do juiz de primeira instância pelo tribunal somente ocorrerá quando da análise do referido tribunal do recurso interposto da sentença."

Segundo o deputado, como a regra é que ninguém seja preso antes da condenação transitar em julgado, a falta de recursos no primeiro grau não prejudicaria nenhuma parte. "Temos a convicção clara de que, ao diminuirmos os recursos, estaremos julgando nossos crimes de maneira mais rápida, eliminando a sensação de impunidade", disse. Para Paulo Esteves, no entanto, essa ideia é equivocada, já que houve inúmeros casos em que a prisão ocorreu antes da condenação transitar em julgado. "A ideia de suprimir alguns recursos é viável e pode contribuir para dar maior celeridade, mas não se pode, numa penada só, acabar com todos os recursos, não dando qualquer alternativa ao acusado em certos casos como no exemplo acima", afirma Esteves. Para o advogado, a celeridade não se atingirá apenas mudando o Código de Processo Penal, mas a realidade do próprio Poder Judiciário. "A estrutura da Justiça tem de mudar, aparelhando-a com recursos humanos, investindo na informática, mas sem prejuízo das garantias individuais, fruto de um Estado Democrático e previstas em nossa Carta Magna", afirma Esteves.

O advogado Francisco Bernardes Júnior concorda com essa visão. Para ele, a celeridade da Justiça pode ser conquistada com a digitalização de processos, por exemplo. "Essa medida acabaria com os deslocamentos dos autos, que tomam muito tempo dos processos e inquéritos instaurados."

Extraído de: OAB - Maranhão
ONU encontra corpo de diplomata brasileiro no Haiti

Luiz Carlos da Costa era da ONU há 40 anos e estava desaparecido. Chefe da missão, o tunisiano Hédi Annabi também foi encontrado



Equipes das Nações Unidas encontraram neste sábado (16) o corpo do diplomata brasileiro Luiz Carlos da Costa, que ocupava o segundo cargo mais importante da ONU no Haiti, informou o Ministério das Relações Exteriores.


Ele estava desaparecido desde o terremoto que devastou a capital do país na terça-feira (12).

Com isso, sobe para 16 o número de brasileiros mortos na tragédia.

Costa era o brasileiro mais graduado na estrutura das Nações Unidas, segundo o Itamaraty, e o próprio secretário-geral da ONIU, Ban Ki-Moon, foi quem informou a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Luiza Viotti, sobre a morte.

Também de acordo com o Itamaraty, junto com Costa foi encontrado o corpo do chefe da missão, o tunisiano Hédi Annabi. Os dois estavam na sede da Minustah (Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti), no Hotel Christopher.

Em nota, Ban Ki-moon comentou as perdas. "Sinto-me profundamente entristecido ao confirmar a trágica morte do meu enviado especial ao Haiti, Hédi Annabi. Seu adjunto, Luiz Carlos da Costa, e o chefe interino da Polícia, o canadense Doug Coates, também morreram" no terremoto, diz o comunicado.

O brasileiro era vice-representante do secretário-geral da ONU no Haiti. Ele começou na ONU há 40 anos como mensageiro, foi enviado especial adjunto na missão de paz na Libéria e diretor da divisão de logísticas que apóia o departamento de operações de manutenção da ONU. No Haiti, ele coordenava as atribuições civis da Minustah.

leia mais no http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/terremotonohaiti/conteudo.phtml?tl=1&id=964433&tit=ONU-encontra-corpo-de-diplomata-brasileiro-no-Haiti
Familiares fazem última despedida a Zilda Arns em enterro reservado

Embora portas do Cemitério Muncipal do Água Verde tenham ficado fechadas ao público em geral, cerca de 200 pessoas estavam em frente ao local no momento da chegada do caixão


O sepultamento do corpo da médica pediatra e sanitarista Zilda Arns, que ocorreu por volta das 16h50 deste sábado (16) no Cemitério Municipal do Água Verde, em Curitiba, marcou a última despedida dos familiares à fundadora da Pastoral da Criança. No enterro, Zilda foi lembrada pelo primo de Zilda e bispo prelado de São Félix do Araguaia (MT), Dom Leonardo Steiner, como "um exemplo de mulher e de mãe". A cerimônia foi restrita à família e amigos próximos, e ocorreu quatro dias após a morte da missionária, vítima do terremoto que arrasou o Haiti na última terça-feira (12).


"Doutora Zilda foi uma mulher que deixou um grande legado para a Igreja. Somos gratos por tudo o que ela fez", definiu Steiner. Apesar da restrição à entrada da população em geral, de acordo com a Guarda Municipal, cerca de 200 populares estavam em frente ao cemitério no momento em que o caminhão do Corpo de Bombeiros com o caixão de Zilda chegou. Ainda antes de a urna funerária descer do veículo, o público aplaudiu, em memória à médica. O mesmo gesto havia sido realizado na saída do caixão do Palácio das Araucárias, cerca de 40 minutos antes.

"Mesmo sabendo que o enterro ia ser fechado, fiz questão de vir até aqui para agradecer Zilda, que salvou a vida das minhas duas filhas", disse a diarista Jussara de Lurdes, que ficou no portão do cemitério. "As duas, gêmeas, nasceram prematuras e foram acompanhadas pela doutora Zilda até os 5 anos de idade", conta. Hoje, as filhas de Jussara têm 23 anos.


Oficialmente, a última despedida pública à missionária ocorreu durante a missa de corpo presente, que ocorreu entre as 14h20 e as 15h30. A cerimônia, presidida pelo cardeal e arcebispo primaz do Brasil Dom Geraldo Majela Agnello, foi marcada pela comoção tanto dos estiveram no salão do Palácio das Araucárias, onde ocorreu o missa, como das pessoas que estavam do lado de fora do prédio e assistiram ao culto por meio de telões.

A estimativa da Polícia Militar (PM) é que entre 150 e 200 pessoas tenham acompanhando o culto pelos telões e outras 150 do lado de dentro do Palácio. O velório, por outro lado, contou com uma presença muito maior de admiradores. Entre as 11h20 de sexta-feira (15) e as 13h30 deste sábado, quando a visitação ao caixão foi aberta ao público, mais de 7 mil pessoas estiveram no Palácio das Araucárias, segundo a PM. Diversas autoridades, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vieram a Curitiba para o último adeus à médica.