quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

PMDB com medo

Blog do Fábio Campana

A tigrada do PMDB sua frio nas mãos e experimenta frouxos intestinais quando examina os números frios que informam o tamanho do seu desafio na eleição deste ano. O coeficiente eleitoral para eleger um deputado estadual é de aproximadamente 110 mil votos para cada cadeira. O de deputado federal é de aproximadamente 200 mil votos por cadeira. Ora, pois, não está fácil conquistar tantos seguidores nesta época de crise e de decadência do partido de Requião. Na ultima eleição, o PMDB elegeu 17 deputados estaduais e 8 deputados federais. Para isso, as chapas de deputados totalizaram aproximadamente 1,8 milhão de votos. É voto que não acaba mais. Naquele ano, o PMDB tinha um governador candidato à reeleição e por isso mesmo governador competitivo. O partido saiu vitorioso. Os cálculos são fáceis e não exigem mais do que duas operações da mais simples aritmética para concluir. Agora, para eleger 10 estaduais e 4 federais, o PMDB terá que fazer aproximadamente um milhão de votos. Para deputado estadual, o candidato do PMDB terá de fazer 60 mil votos. No mínimo. Para deputado federal, a conta dobra. Serão necessários 120 mil votos, por baixo. Perceberam o drama? É por isso que ninguém quer se coligar com o PMDB. Não há partido de mediano para cima na praça que queira coligar na majoritária, muito menos na proporcional.Na ultima eleição, o deputado estadual do PMDB que se elegeu com menos votos fez 37 mil votos e o deputado federal que se elegeu com menos votos fez 85 mil votos. São os números que causam suor frio nas mãos e tremedeira nas juntas. E tiram o sono. Mas quem diz que esses argumentos construídos sobre o fio da lógica convencem Requião a desistir de sua fórmula. Para Requião, está tudo muito bom. Quanto ao resto, que exploda, diz ele ao repetir um comportamento que todos conhecem de longa data.


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