terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Um ano de incertezas no crime do Morro do Boi

Transcorrido um ano da tragédia ocorrida no Morro do Boi, em Caiobá, onde os estudantes Oziris Del Corso, 22, e Monik Pergorari de Lima, 23, foram baleados (ele morreu e ela ficou paraplégica), o caso continua intrincado.

O juiz de Matinhos pode anunciar a sentença nos próximos dias, condenando ou não Juarez Ferreira Pinto, 42, único preso e acusado formalmente pelo crime, muito embora não exista qualquer prova contra ele, além do reconhecimento feito por Monik, através de fotos (e depois pessoalmente) quando ainda estava no hospital.

Os defensores de Juarez advogados Nilton Ribeiro de Souza, Mário Lúcio Monteiro Filho e Joe Robson Coppi entregaram à Justiça as alegações finais, apresentando contradições verificadas ao longo do inquérito e durante o processo, pedindo a nulidade de todos os atos.

No documento, com 73 páginas, os advogados asseguram que não houve imparcialidade da Justiça na apuração dos fatos; que a competência do julgamento é do Tribunal do Júri, por se tratar de crime de homicídio (e não júri singular, em que apenas o juiz dá o veredito e determina a sentença), e que e defesa sofreu cerceamento.


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