segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Usinas da Prefeitura geram economia de R$ 5 milhões por ano

do site da PMC


A Prefeitura de Curitiba conseguiu economizar R$ 10 milhões nos últimos dois anos graças à produção das duas usinas de asfalto do município. A economia é resultado da diferença que o município pagaria para comprar o pavimento e o custo de sua produção própria.

Os recursos são usados em outras obras públicas e reinvestidos na modernização das usinas. A mais antiga delas fica na região sul, foi construída na década de 60, na CIC. A mais recente, da região norte, inaugurada pelo prefeito Beto Richa há dois anos, no Abranches.

A produção total das usinas foi de 354 mil toneladas em 2008 e 2009. A unidade sul produziu 105 mil toneladas de asfalto, enquanto na unidade norte a produção foi de 249 mil toneladas. O preço médio do asfalto no período era de R$ 130 por tonelada, enquanto as usinas da Prefeitura registraram um custo de produção próximo a R$ 100 por tonelada. Se fosse necessário comprar asfalto, o gasto chegaria a R$ 46 milhões, mas ficou próximo a R$ 36 milhões graças ao trabalho das usinas.

As 354 mil toneladas produzidas seriam suficientes para asfaltar de forma linear 405 quilômetros de ruas, mas toda a malha viária pavimentada da cidade foi beneficiada, com manutenção e recapes em mais de quatro mil quilômetros.

"Além da economia, a decisão de construir uma nova usina também trouxe mais eficiência para o trabalho de manutenção da pavimentação da cidade porque agora temos dois pontos de produção, na região norte e sul, o que facilita a distribuição do material na cidade", explica o secretário municipal de obras públicas, Mário Tookuni.

A unidade norte completou dois anos de atividade sendo considerada uma usina-modelo pelas empresas do setor. Nela são produzidas 130 toneladas de massa asfáltica por hora, que abastecem de 45 a 50 caminhões por dia. O planejamento da operação é minucioso, porque não pode haver sobra nem falta de matéria-prima (asfalto, pó, pedrisco, brita, entre outros). A massa asfáltica tem que ser produzida na hora, para ser despejada nos caminhões em seguida, e aplicada nas ruas ainda quente. O controle do fluxo de material nas esteiras, das caldeiras, dos reservatórios e misturadores é feito a partir de uma central de controle informatizada, que garante a precisão da "receita" do asfalto.

A usina está sediada no meio de uma área de preservação ambiental, o que exige cuidado redobrado dos técnicos em todas as etapas da produção. A usina possui filtros especiais para manter índices de poluentes próximos de zero. A área no entorno da usina é protegida com tanques de contenção. Também há seis poços artesianos para abastecimento da usina, que são monitorados diariamente, controlando qualquer tipo de vazamento. "Atendemos todas as exigências da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que é muito rigorosa no licenciamento ambiental e faz um controle permanente das emissões sonoras, de gases e de esgoto", explica o gerente da unidade, Noêmio Hendler.

Graças à nova usina, a média diária de manutenção de pavimento subiu de 14,6 para 20 quilômetros por dia, o que garante a tranqüilidade dos motoristas e a segurança dos veículos mesmo durante o verão, período em que as chuvas aumentam o desgaste do pavimento das ruas.

Média diária de recuperação de asfalto

Janeiro 2005 – 8,5 quilômetros/dia

Janeiro de 2006 – 12,9 quilômetros/dia

Janeiro 2007 – 14,6 quilômetros/dia

Dezembro 2008 – 16 quilômetros

Previsão de 2009 – 20 quilômetros




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