quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Justiça

Mais tempo no improviso
Juizados Especiais Cíveis devem permanecer pelo menos um ano a mais, de forma provisória, no prédio do antigo IPE. Já os Criminais podem retornar ao antigo prédio

Os dois andares do antigo Ins­tituto de Previdência do Paraná (IPE) devem ser usados pelos Juizados Especiais Cíveis de Curi­tiba por tempo maior do que o previsto em 2009. O Tribunal de Justiça (TJ) está licitando divisórias para as salas de audiência e a reforma do forro em alguns ambientes, necessidades urgentes para a adequação do prédio. Com isso, o uso inicialmente previsto para um ano deve se estender para dois anos e meio ou mais. Os Juizados Criminais, por outro lado, seguem improvisados no saguão do prédio anexo ao TJ desde a interdição da sede da Fernando Amaro, no início de 2009. E a solução indicada pelo próprio órgão pode ser o retorno ao antigo imóvel.

Os servidores se mostram satisfeitos com a atual sede dos Juizados Cíveis, ainda que exista a possibilidade de sobrevida do local “improvisado”. “Para quem trabalha em secretaria melhorou. Há mais espaço. Sabemos que não é o adequado, mas está bom”, relata Luciana Brasil, auxiliar administrativa da 4.ª Se­­cre­taria. Coordenador-geral do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Paraná (Sindijus-PR), José Roberto Pereira considera o espaço longe do ideal. “É indiscutível que existe mais espaço, mas há muita reclamação sobre calor e falta de ventilação”, diz. “Mas estão em melhores condições do que os servidores do Criminal”, acrescenta.

Justamente as más instalações atuais dos Juizados Criminais colocam o edifício da Fernando Amaro em pauta novamente. O imóvel é considerado ideal por seu amplo espaço horizontal. “A tendência é deixarmos o saguão o mais rápido possível, mas temos dificuldade em encontrar imóvel bem localizado com as características que desejamos. Estamos em fase de estudos, mas existe a possibilidade de retornarmos para a sede anterior”, afirma Jederson Suzin, juiz auxiliar da 2.ª vice-presidência do TJ. A proprietária da antiga sede, próxima à Praça do Expedicionário, confirma os entendimentos e afirma que até o fim de fevereiro o prédio estará totalmente pronto para o uso.
 
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