sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Novas regras para fornecimento do medicamento tamiflu

Pacientes sob suspeita de estarem com gripe A e tiverem indicação de tratamento ambulatorial não precisam mais da Ficha de Notificação para retirar o antiviral Oseltamivir - comercialmente conhecido como Tamiflu - das farmácias dos centros municipais de urgências médicas (CMUM).

Os médicos que os acompanham necessitam somente preencher e assinar as duas vias do novo Formulário de Dispensação do medicamento e emitir receita simplificada com orientações para o paciente. A Ficha de Notificação do Ministério da Saúde passa a ser obrigatória somente para os pacientes hospitalizados.

"Estamos simplificando o fluxo de atendimento para facilitar a rotina tanto dos pacientes quanto dos profissionais de saúde e mantendo o rigoroso acompanhamento da evolução da doença em nossa cidade", explica o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, médico Moacir Gerolomo.

Como fica - O novo fluxo de encaminhamento dos pacientes decorre da Resolução 70 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Portaria 344 do Ministério da Saúde, publicadas no final do ano passado. De acordo com as novas normas, o Oseltamivir passa a ser considerado medicamento especial. Por isso, sua dispensação requer informações do paciente e do médico prescritor.

Daí a exigência da apresentação das duas vias do novo Formulário de Dispensação: uma para ficar retida pela farmácia e outra para ser encaminhada à Vigilância Epidemiológica, para monitoramento dos casos suspeitos. Tanto esse fluxograma quanto os demais documentos necessários ao atendimento dos pacientes podem ser baixados do site da Prefeitura (www.curitiba.pr.gov.br), na área dedicada à gripe causada pelo vírus H1N1.

Quadro - Desde o início da pandemia de gripe, em abril do ano passado, Curitiba notificou 18.950 casos da doença. Desse total, 16.118 eram moradores da cidade, dos quais 49 apresentaram complicações e morreram. Dos dezoito pacientes internados sob suspeita de ter a doença, todos tiveram laudos laboratoriais negativos.

Nos dois primeiros meses de 2010, as unidades de atendimento da Secretaria Municipal da Saúde têm registrado cerca de 350 consultas semanais motivadas por quadros gripais. Esse número é baixo quando considerados os casos de H1N1 registrados em 2009, que chegaram a ultrapassar 5 mil apenas na semana 26 de julho / 1º de agosto.

Doença - Gripe A, Nova Gripe ou Influenza A (H1N1) é uma infecção causada por um novo Virus da gripe e que se caracteriza por febre superior a 38 graus centígrados, acompanhada tosse ou dor de garganta. Dependendo da gravidade dos sintomas ou da condição do paciente (gestantes, crianças menores de 2 anos ou pessoas com doenças crônicas), há necessidade de hospitalização e exame laboratorial. A amostra para análise, coletada somente de quem está internado, é retirada da região nasofaríngea.

Pacientes que não apresentam complicações ou risco são tratados de acordo com prescrição médica e submetidos a internamento domiciliar por uma semana. O objetivo desse cuidado é o monitoramento da evolução do quadro clínico e também evitar que o vírus se propague.

O antiviral Oseltamivir pode ou não fazer parte do tratamento, dependendo da avaliação do médico responsável pelo caso. Ele é fornecido gratuitamente pelas farmácias dos CMUMs para pacientes da rede pública e privada. A única condição para ter acesso ao medicamento é apresentar a documentação exigida pelas autoridades sanitárias: receita atual e as duas vias do Formulário de Dispensação corretamente preenchidas.

ATENÇÃO:

Documentos necessários ao atendimento dos pacientes podem ser baixados do site da Prefeitura (www.curitiba.pr.gov.br), na área dedicada à gripe causada pelo vírus H1N1.

fonte www.pam.curitiba.pr.gov.br

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