quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Richa Filho apresenta modelo de gestão documental de Curitiba

O secretário municipal de Administração José Richa Filho, participou ontem à noite de reunião do Comitê de Secretariado Executivo da Câmara Americana de Comércio, Regional do Paraná. Os integrantes conheceram detalhes do processo de modernização do Arquivo Público Municipal, dentro do tema "Gestão documental e sustentabilidade".

Para Richa Filho, o Arquivo é bom exemplo do processo de mudanças que a Secretaria de Administração vive desde 2005. "A modernização dos métodos de gestão profissionalizou nossas tarefas e trouxe ótimos resultados. Nossos projetos e ações proporcionam economia de recursos e podemos oferecer um maior número de serviços públicos, e de melhor qualidade, para os cidadãos", disse.

A Secretaria de Administração é a gestora da política de informação do Município. Segundo o secretário, a Prefeitura tem conseguido vencer um dos grandes desafios dos gestores, públicos ou privados, que é conciliar desenvolvimento econômico com sustentatibilidade. "Isso é indissociável de investimentos crescentes em novas tecnologias, especialmente em administrações que têm como foco a boa prestação de serviços públicos, como é a Prefeitura de Curitiba", afirmou.

O historiador Hugo Tavares, um dos gerentes do Arquivo Público, mostrou que na gestão Beto Richa teve fim o conceito de "arquivo morto", e foi feita a transferência da massa documental, que antes ocupava o subsolo do Palácio 29 de Março, para instalações adequadas no Capão Raso, o que foi decisivo no processo de modernização.

Foram adotadas novas técnicas nacionais e internacionais para a devida guarda, preservação e conservação de documentos municipais - com valor administrativo, fiscal, legal ou histórico. "Se não fossem as técnicas arquivísticas, como as do Conselho Nacional de Arquivo, hoje seriam necessárias 77 carretas para acondicionar os 40 quilômetros de folhas de papel dos documentos da Prefeitura", exemplificou o historiador.

A meta para os próximos quatro anos, apoiada no funcionamento de 30 comissões de avaliação de documentos, que funcionam nas Secretarias Municipais, é reduzir em 45% a produção anual de folhas de papel. "Com isso vamos poupar 6,5 milhões de folhas de papel, o equivalente a 2.800 pinheiros com 30 cm de diâmetro e 18 m de altura", disse.

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